terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Piadas.

Alunos.

Controle de preços e crise global zeram PIB; Guido aposta em crédito


Do 2º para 3º tri, Brasil tem crescimento zero, graças às exportações rurais, único setor patronal que consegue expandir negócios. No consumo, queda geral: famílias, governo e investidores gastam menos. Para estimular PIB, ministro Guido Mantega diz que aposta é baratear crédito e descarta superávit primário menor. Crescimento em 2011 bate em 3,2% e não chegará a 3,8%.

BRASÍLIA – A expectativa de que a combinação de medidas tomadas pelo governo a partir do fim de 2010 para esfriar a economia, e assim conter a inflação, com o agravamento da crise econômica global de agosto em diante, especialmente na União Europeia, derrubaria o PIB brasileiro confirmou-se nesta terça-feira (6). 

Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o Brasil teve crescimento zero, o que levou o governo a admitir que o país apresentará em 2011 um resultado pior do que sua última previsão (3,8%). No ano, registra-se até setembro crescimento de 3,2%.

Apesar disso, de 2011 ter saído - para baixo - um pouco das previsões, o governo insiste que, em 2012, o produto interno bruto (PIB) encorpará pelo menos 4%. E diz que, hoje, a principal aposta para tentar transformar a projeção em realidade é baratear os empréstimos para que as pessoas comprem cada vez mais. 

Por enquanto, não cogita também ele contribuir para injetar dinheiro na economia, reduzindo, por exemplo, a quantia que arrecada de impostos e destina ao pagamento de juros da dívida pública ao “mercado” (superávit primário).

“Baratear o crédito é a principal estratégia para que voltemos ao patamar mais desejado de crescimento”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Essa é a linha da política econômica, e não flexibilizar na parte fiscal”.

Agronegócio sobe, consumo desce
O ministro deu entrevista nesta terça-feira (6) para comentar o resultado do PIB no terceiro trimestre que havia sido divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os dados mostram que, do ponto de vista dos setores da sociedade que produzem ou vendem (fazendeiros, industriais, comerciantes, banqueiros), o crescimento zero foi obra dos ruralistas, os únicos que conseguiram expandir os negócios (3,2%), graças às exportações. Se dependesse dos demais setores, mais ligados ao mercado interno, a economia brasileira teria encolhido. 

O pior desempenho foi da indústria (queda de 0,9%), setor mais prejudicado pela crise global, que acirra a disputa por mercados. Não por acaso, o governo lançou um pacote com corte de impostos para industriais e com obstáculos a certas importações. Do segundo para o terceiro trimestre, o setor de serviços recuou 0,3%.

Já quando se analisa o PIB do ponto de vista do consumo, observa-se que todo mundo comprou menos no terceiro trimestre do que no anterior. Famílias (-0,1%), governo (-0,7%) e empresas que compram produtos para usá-los em investimentos (-0,2%).

“A partir de agosto, setembro, começou a haver uma piora da crise europeia e isso causou uma expectativa negativa. Imagino que isso inibiu alguns consumidores e inibiu alguns investidores”, afirmou Mantega.

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Encontro de estudantes de História na Esmac.

Foi com muito sucesso que nesta segunda feira 05/12 os estudantes deram inicio ao 3º encontro de estudantes de história da Esmac que contou com a participação de mais de 60 alunos de varias universidades, e palestrantes falando na educação na Amazônia no seculo 20, hoje vai ter inicio as 17 horas com minicursos. Estão todos e todas convidad@as.